segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A decrepitude e a hipocrisia são tantas...

*por Ian Pimentel, acadêmico de Direito, Belém, Pará, 26/01/2009.

Para iniciar os trabalhos da semana pensei em escrever sobre vários assuntos. Assuntos que têm algo a acrescentar a vida dos leitores, tipo Economia, Educação, Religião, ou simplesmente narrar o que se passa nessa jovem e turbilhante mente (modéstia nunca foi um dos meus fortes). Entretanto sinto-me forçado, mais uma vez, a relatar as parvoíces do governo do meu Estado, que patrocina e institucionaliza a pobreza, a violência, entre outras muitas cóleras que machucam a honra e a dignidade do meu povo.

Deixa-se marcado aqui, que a presente não busca desmoralizar nem denegrir a imagem da nossa doxomaníaca matriarca. Isso eu deixo para que ela mesma o faça. Muito menos procura propagandear informações sensacionalistas com cunho político. O relato é apenas mais uma observação de um jovem escritor (escritor não é quem se diz, é quem faz do escrever uma arte), apartidário, mas que se preocupa com os direcionamentos políticos dados ao país.

Para iniciar o nosso show de horrores, poderia citar os vários escândalos acontecidos no Estado, desde a posse da governadora até o presente, como o caso da menina de Abaetetuba, ou as viagens à Salinas patrocinadas com a fome da população...Vários...

Todavia, essas prevaricações passaram incólumes na consciência da sociedade. Então, resolvi começar pela Educação, porque, como no popular, “os rombos são maiores”, despertando, quem sabe, a consciência alheia.

A situação nas escolas paraenses é um absurdo. Infra-estrutura é palavra inexistente no vernáculo da governadora. Sem falar do reajuste de 0,25 centavos concedido aos professores da rede pública, o que alterou substancialmente a hora/aula para R$5,00.

Essa mania de grandeza da nossa gestora...

Talvez seja até por isso que as escolas tenham se transformado em verdadeiros açougues.

Outrossim, perece também o segmento madeireiro. Esse mesmo, que movimenta alguns bilhões por ano na economia paraense e que torna um pouco mais frutífera a vida dos assolados pelo desemprego recrudescente no Pará.

Tendo em vista a supervalorização da madeira, o setor se tornou alvo dos interesses da matriarca e sua estirpe, que utilizaram o IBAMA como meio de os satisfazer, fraudando licitações, corrompendo servidores, entre outros. Fora os casos de pedofilia bem próximos de seu gabinete.

A decrepitude e a hipocrisia são tantas que resolvi nem intitular essa narração. Não cabe a mim dar esse título, muito menos esse desfecho. Só mantenho-me inerte como um humilde observador.

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