Na política americana, o grupo de pressão para o fim do aquecimento global triplicou nos últimos cinco anos, atingindo um total de 2340 lobistas em 2008, segundo um artigo publicado no jornal californiano San Francisco Chronicle.
O número de lobistas agora ultrapassa a quantidade de congressistas americanos na proporção de quatro para um. Já o número total de lobistas em Washington caiu no último ano, passando de 15397 para 15139.
Embora no Brasil o loby seja informal e muitas vezes ligado à corrupção, nos Estados Unidos a atividade é considerada uma profissão, e constitui uma parte importante do processo político. O aumento do número de lobistas em defesa do meio ambiente se deu sobretudo em função do incentivo de ONGs como a Sierra Club, que no ano passado gastou sete vezes mais dinheiro com a atividade do que em 2005.
Em Washington, nos últimos cinco anos o número de lobistas em defesa do meio ambiente passou de 50 para 180. “Existem mais pessoas dizendo que nós temos que fazer alguma coisa do que o contrário”, afirma Tony Kriendler, do Fundo em Defesa do Meio Ambiente. Mesmo assim, o grupo de pressão em defesa das indústrias e da energia ainda ultrapassa os lobistas do meio ambiente em uma proporção de oito para um.
Esse lobby pode ser importante porque, embora a crise econômica passe em alguns anos, a crise climática vai durar pelo menos um século.
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