Em evento que contou com a presença de cerca de 160 extrativistas da Amazônia, o presidente Lula e a ministra interina do Meio Ambiente Izabella Teixeira lançaram, na segunda (27) em Manaus, o Plano Nacional das Cadeias Produtivas da Sociobiodiversidade.
As principais ações da nova política do governo para promover o uso sustentável da floresta e assegurar o fortalecimento das Reservas Extrativistas vão atingir seus objetivos, segundo a ministra interina.
O programa governamental prevê a adoção de planos de manejo e a estruturação da produção extrativa, beneficiando a população da Amazônia Legal com medidas que visam garantir a produção e comercialização dos produtos não-madeireiros.
Manter a floresta em pé vai contribuir para a redução das emissões de carbono, importante para o cumprimento das metas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que prevê a redução gradativa do desmatamento ao nível de 70 por cento até 2017.
O foco da plano de socio-sustentabilidade é o mercado. O Governo pretende ampliar as garantias dadas à atividade extrativa possibilitando o acesso a Política de Garantia de Preços Mínimos e outros incentivos.
No lançamento, foram feitos os primeiros pagamentos resultantes da inclusão de vários produtos da biodiversidade em políticas de incentivo restritas à agricultura.
Os valores repassados correspondem à diferença entre o preço de mercado e o preço mínimo estabelecido pelo Governo Federal. Cerca de 120 famílias produtoras de borracha, castanha do Brasil, babaçu e amêndoa do Acre, Amazonas e Maranhão receberam o benefício.
O presidente Lula elogiou a medida, lembrando da importância do Plano para resgatar a luta dos seringueiros como Chico Mendes e de Raimunda Gomes, liderança dos trabalhadores extrativistas.
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