Membros do Grupo Técnico Agrotóxicos do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) se reuniram ontem (29), na sede do Ibama, para elaborar minuta de resolução que estabeleça critérios para o uso e controle corretos de agrotóxicos contra espécies invasoras em ambientes aquáticos, como as conhecidas água-pé e diversos tipos de capim. Espécies invasoras são aquelas que crescem sem controle, nem limites e concorrem com os espaços e os alimentos das espécies nativas. Elas são responsáveis pela segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo.
O uso de agrotóxico em ambientes aquáticos já vem sendo feito em vários países e, há mais de uma década, é solicitado no Brasil, onde a utilização ilegal representa risco à saúde e ao meio ambiente. De acordo com proposta elaborada pelos membros do GT, a sr enviada à Câmara Técnica de Controle e Qualidade Ambiental do Conama, as superpopulações de plantas aquáticas podem causar problemas econômicos, ambientais e de saúde pública e corometer e até inviabilizar os usos da água do ambiente aquático.
No documento elaborado pelo GT, é explicado que existem vários métodos de controle de espécies aquáticas invasoras e que todos eles trazem aspectos positivos, negativos e limitações quanto ao seu uso. De acordo com a proposta, é exatamente por este motivo que ações de controle em ambientes aquáticos requerem estudos, caso a caso, e soluções específicas que dependem das características da espécie a ser controlada, a qualidade da água e seus usos.
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