Ritmo do PAC não condiz com gastos do governo

O governo federal gosta de ressaltar que, aconteça o que acontecer, os investimentos destinados a obras do PAC não serão afetados. O problema é que a defesa do investimento público contra a crise econômica não condiz com quanto o governo efetivamente já gastou em ações do programa. Segundo o Estadão, com base em um levantamento da Confederação Nacional da Indústria, a União desembolsou apenas 28% do dinheiro previsto para o PAC em seus dois primeiros anos. “Se quiserem cumprir o cronograma previsto e inaugurar as obras até 2010, ano da eleição do substituto de Lula, os ministérios terão de gastar mais de R$ 37 bilhões em apenas um ano, o dobro da soma das execuções de 2007 e 2008″, diz o jornal. Ainda dá tempo, mas parece haver uma deficiência de gestão que impede a verba de se tornar uma aplicação real.