quarta-feira, 15 de abril de 2009

Termelétricas terão que compensar emissões de CO2

O ministro do Meio Ambiente Carlos Minc anunciou que vai exigir reflorestamento e outras medidas que diminuam o impacto, na natureza e no clima, das usinas geradoras de energia a partir de carvão ou óleo.

Responsáveis pela emissão de cerca de 14 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) no Brasil, as usinas termelétricas movidas a carvão e a óleo terão que adotar o plantio de árvores e outras iniciativas para reduzir seu impacto ambiental. A medida será aplicada à concessão de novas licenças e à renovação do licenciamento das que já estão funcionando e que tem validade de seis anos.

Estimativas apontam que uma usina com capacidade de 100 MW/h, que opere durante 25% do ano, terá que plantar até 600 árvores, por exemplo. Além do reflorestamento, as usinas poderão atingir sua cota de redução com o investimento em energia limpa, como a geração eólica, que começa a entrar na lista de prioridades do ministério. Para Minc, esse “Programa de Mitigação” não significa compensação ambiental, mas o implemento de uma série de atividades para diminuir o impacto causado pela emissão de CO2.

Segundo o ministério do Meio Ambiente, das 1.242 usinas termelétricas do país, 70 têm capacidade de produzir mais de 100 MW de energia. Porém, as termelétricas só costumam ser ligadas em épocas de estiagem, para que as hidrelétricas possam economizar águas de seus reservatórios.

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