segunda-feira, 6 de julho de 2009

Servidor morto para fiscalizar contas sigilosas do Senado

É o que traz a Folha

O ex-diretor financeiro do Senado Celso Aparecido Rodrigues, morto em 2005, consta como membro de uma comissão designada a fiscalizar três contas bancárias, com saldo total de R$ 160 milhões, criadas para gerir as contribuições mensais de servidores que aderem ao plano de saúde da Casa. Como diz o jornal, a comissão é “uma peça de ficção”. Além de ter um servidor falecido entre seus integrantes, a comissão não se reúne há pelo menos cinco anos. Na teoria, a presidência desse grupo é do senador Romeu Tuma (PTB-SP), mas quem cuidava mesmo de “fiscalizar” era apenas o ex-diretor geral Agaciel Maia. Como essas contas não fazem parte da contabilidade oficial do Senado desde 1997 nem estão no sistema federal de monitoramento de gastos públicos (Siafi), é impossível dizer se os recursos foram geridos adequadamente nesse período.

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