sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Salas Verdes serão instaladas em países lusófonos

O Ministério do Meio Ambiente vai ampliar a instalação de Salas Verdes além do território brasileiro, levando esses centros para todos os países de língua portuguesa. O Departamento de Educação Ambiental (DEA) realiza, este mês, uma série de oficinas em Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe, com a participação de governo e sociedade local, para discutir a melhor forma para se criar esses espaços, garantindo que eles possam ser usados pela sociedade.

Na próxima segunda-feira, 5 de outubro, a gerente de projeto Renata Maranhão e a consultora Cláudia Martins, do DEA, desembarcam em Guiné Bissau para apresentar o projeto Educação Ambiental na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no Marco da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, que busca a troca de experiências de trabalhos na área ambiental entre os países.

Durante a oficina, que será realizada até o dia 8 de outubro, as representantes do DEA vão orientar representantes de governos, organizações não governamentais, sociedade civil organizada e jovens para a elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) para a criação da Sala Verde.

Para a criação do PPP, serão separados grupos de trabalhos, cada um com área temática para elaborar ações que possam ser desenvolvidas na Sala Verde.

O objetivo é mostrar à população daquele país que as Salas Verdes podem ser usadas não só para pesquisa de informações ambientais mas também como lugar onde podem se reunir para debater ações para uma vida mais sustentável.

Segundo Cláudia Martins, o projeto também vai dar uma cooperação técnica, permitindo que o país identifique problemas socioambientais e as potenciais soluções. O DEA ainda vai apresentar a Educomunicação, que visa o uso dos meios de comunicação como forma de divulgar informações ambientais.

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