sexta-feira, 10 de abril de 2009

Congresso dos EUA ignora CO2 gerado por desmatamento

Grandes emissores de gases de efeito estufa, os EUA caminham lentamente para o consenso de uma política climática nacional que coloque um filtro em suas chaminés industriais e escapamentos de carros.

Mais distante ainda parece estar o entendimento dos legisladores americanos sobre o impacto das florestas tropicais de países em desenvolvimento nas nações ricas - e a necessidade de uma legislação global a respeito.

Uma pesquisa divulgada em Washington pela organização Resources for the Future mensurou o que alguns ambientalistas americanos suspeitavam: até mesmo os congressistas mais engajados na causa ambiental desconhecem conceitos da correlação entre desmatamento e geração de carbono, tampouco o estágio das negociações internacionais sobre o tema.

"Embora o Protocolo de Kyoto não contemple ainda os projetos de Redd [Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação], já existe um amplo consenso de incluir os gases oriundos do desmatamento para o próximo acordo climático global", afirma o relator do estudo, Lou Leonard. "Por este motivo era necessário realizar uma pesquisa para medir o conhecimento dos nossos congressistas".

Ao longo de dois meses, 31 representantes do Senado e da Câmara dos Representantes dos EUA envolvidos nos debates de energia e clima - democratas, republicanos e independentes - foram ouvidos sobre o papel das florestas tropicais nas mudanças climáticas e na regulamentação de novas políticas nacionais e internacionais.

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