Por Redação da Amazônia.org
Em meio à discussão sobre o impacto que a devastação da Amazônia traz às mudanças climáticas e as políticas para conter o desmatamento, entre elas o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), foi lançado o relatório Perspectivas e Potencial do Mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) no Estado do Pará.
O estudo, que serviu de base para seminário feito no dia 23 de maio no Pará, apresenta a avaliação de diversos especialistas sobre a agenda do REDD no Estado. "Em todas as discussões sobre REDD, o Pará está fortemente inserido pelo simples fato da metade do desmatamento de toda a Amazônia Brasileira, ou seja, a maior área de remanescente florestal exposta na Amazônia, ocorrer neste Estado. Portanto, os maiores esforços para conter o desmatamento nos próximos anos serão no Estado do Pará", defende Walmir Ortega, no relatório.
Segundo ele, as florestas localizadas no Pará estão fortemente pressionada por essa frente de expansão, baseada em grilagem, desmatamento ilegal e uso dos recursos naturais de forma predatória. "Além disso, mesmo as áreas que já têm destinação continuam sendo pressionadas por essa forma de exploração. Temos obrigação de refletir e buscar caminhos de como proteger essas florestas e o debate sobre REDD se insere muito nesta dimensão. Estamos com os índices de desmatamento extremamente altos e qualquer debate de REDD no Brasil tem que levar isto em conta. E, portanto, o Pará será parte fortemente ativa neste debate", diz.
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