Pressionado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, candidata a presidente em 2010 com o apoio inconteste do presidente Lula, o Ibama vai concluir até agosto o parecer dando o sinal verde para que o governo possa licitar ainda em setembro a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, Pará.
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto de Meio Ambiente (Rima) de Belo Monte foram executados por um grupo de empreiteiras contratadas pela Eletrobrás e contemplaria uma série de exigências do Ministério Público Federal e de organizações governamentais, entre as quais a de que as comunidades indígenas a serem atingidas pelo reservatório da barragem seriam ouvidas durante o processo.
Há restrições de técnicos do Ibama ao EIA/Rima de Belo Monte, mas as pressões da Presidência da República, para licitar a maior obra do setor energético incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ainda no governo Lula tornam inexorável a execução da usina, a segunda maior do Brasil depois de Itaipu, quando gerar 11 mil megawatts, a plena carga.
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