O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi mais uma vez elogiado pelo colega americano, Barack Obama, para quem Lula “é uma pessoa bastante prática, que mantém relações por todo o espectro político da América Latina e realizou todo o tipo de reforma de mercado, fazendo o Brasil prosperar”.
Lula tem mesmo esses méritos, mas também alguns vícios de palanque que não desaparecem. Ontem, discursando no Rio de Janeiro, disse que os empresários não repassam benefícios de desonerações tributárias ao consumidor e levantou a ideia de que talvez seja melhor, então, “pegar esse dinheiro e dar para os pobres”. “ Imagine R$ 100 bilhões na mão do povo brasileiro, como essa gente ia comer”, afirmou.
Depois desse argumento, diz o Globo (para cadastrados), Lula defendeu uma carga tributária alta – a do Brasil transita entre 35% e 40% do PIB. “Tem países na América Central onde a carga tributária é de 9 a 11%. Um país que tem essa carga tributária não existe. Não pode cuidar de nada.” Será que é por aí mesmo?
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