O presidente Lula adiou para o dia 25 de junho a decisão sobre vetar ou não emendas feitas à Medida Provisória 458, também conhecida como MP da grilagem. Se por um lado é confortante saber que a medida ainda não foi aprovada, por outro é decepcionante ver que o presidente ainda não se comoveu com o enorme clamor da sociedade contra o loteamento da Amazônia e contra o desmonte da política ambiental brasileira.
Pela primeira vez empresários e executivos dos maiores grupos econômicos do País estão alinhados com organizações da sociedade civil contra o que pode ser considerado no futuro como um crime de lesa humanidade. A Amazônia é a única garantia que o Brasil tem de ter um futuro digno no concerto das nações. Se permitirmos a rapinagem sobre ela estaremos, também, garantindo nosso lugar entre os parias da civilização.
Dal Marcondes
(Agência Envolverde)
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