quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Brasil não seria o mesmo sem o Ibama para combater os crimes ambientais

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, destacou a importância do Ibama para o Brasil, para quem o País não seria o mesmo sem a existência do órgão para combater crimes ambientais, criar unidades de conservação e licenciar empreendimentos, promovendo o desenvolvimento sustentável.

O comentário foi feito nesta terça-feira (3/11), durante abertura da Mostra Nacional Ambiental, em comemoração aos 20 anos de criação do Ibama.

"Provavelmente a Amazônia estaria a metade dela e na Caatinga não teria restado nada", ressaltou o ministro ao destacar a atuação dos profissionais do Ibama para a preservação das florestas brasileiras, nas últimas duas décadas.

Minc destacou as parcerias do instituto com ministérios, Força Nacional, Polícia Federal e órgãos estaduais de meio ambiente, e contou que já participou de mais de 28 operações do órgão, desde quando assumiu o ministério, em maio do ano passado.

Segundo Minc, ao acompanhar as operações pôde ver "como é difícil atuar na ponta", onde os fiscais precisam enfrentar as dificuldades como falta de equipamento, manutenção, mosquitos e ataques dos que cometem o crime ambiental. Apesar das dificuldades, a atuação do Ibama vai ajudar para que este ano tenha o menor desmatamento na Amazônia dos últimos 20 anos.

Na tenda de bambu, montada na sede do Ibama, em Brasília, Minc anunciou que todos os biomas serão monitorados, o que permitirá que cada um dos ecossistemas tenha metas de redução do desmatamento.

O presidente do Ibama, Roberto Messias, salientou que agora é hora de olhar para os próximos 20 anos e ver o que se pode fazer para o Ibama continuar sendo uma referência de meio ambiente, melhorando o licenciamento ambiental e reduzindo o desmatamento. Messias ainda falou aos estudantes do Centro de Ensino 2, de Riacho Fundo, que daqui a 20 anos serão eles que atuarão no Ibama para proteger o meio ambiente.

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