sexta-feira, 26 de junho de 2009

Governo leva Mutirão Arco Verde Terra Legal a Tailândia, no Pará

O Ministério do Meio Ambiente coordena em Tailândia (PA) as reuniões de trabalho do Mutirão Arco Verde Terra Legal, lançado pelo presidente Lula no dia 19 de junho. As atividades tiveram início ontem com reuniões institucionais para apresentação de políticas públicas voltadas para o controle do desmatamento no município, incluído entre os 43 que mais desmatam na Amazônia. Durante três meses uma equipe do governo federal levará a essas localidades um conjunto de políticas públicas para estimular às poplações a adotarem modelos de desenvolvimento sustentável para combater o desmatamento.

Para o diretor de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Guilherme, coordenador dos trabalhos em Tailândia, o mutirão está com grande receptividade no município. Ele acredita que as ações da Arco Verde vão ajudar a diversificar a base da atividade produtiva do local com a adoção de um padrão tecnológico para evitar o desmatamento. As reuniões se estenderão até sábado, em Tailândia. Também ocorrem, simultaneamente, em Nova Mamoré (RO) e em Peixoto Azevedo (MT), coordenadas pela Embrapa/MDA e MDA, respectivamente.

As atividades do Mutirão da Operação Arco Verde se concentram nos 43 municípios onde foi constatada a maior extensão de desmatamento da floresta amazônica. Durante o mutirão, três carretas percorrerão os municípios (mais de 20 mil quilômetros) com equipamento para o atendimento aos moradores destas localidades. Os caminhões estarão transportando equipamentos e mobiliário para o atendimento ao público. Nas cidades, entre utras ações, o mutirão vai oferecer benefícios como documentação aos trabalhadores rurais, incentivando a regularização ambiental, e atendimento da Previdência Social.

A Operação Arco Verde, idealizada pelo Ministério do Meio Ambiente, nasceu para possibilitar a inserção cidadã dos proprietários de terra nos locais onde foi constatado o maior desmatamento da Amazônia Legal. A principal proposta é a de estabelecer uma cultura de desenvolvimento sustentável, em sintonia com a legislação ambiental vigente. A idéia central é a de que é possível mudar a matriz produtiva, com medidas decisivas de longo prazo, utilizando de forma sustentável as florestas, ao mesmo tempo implementando a compensação e/ou a recuperação de áreas degradadas.

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