quinta-feira, 25 de junho de 2009

Minc defende na Câmara retomada do diálogo com ruralistas 02

Ele lembrou os acordos firmados com a grande produção de soja, a madeira legal e o setor sucroalcooleiro para que a cana não avance sobre o Pantanal e Amazônia.

Criticado por suposta influência na proibição da compra de gado criado em áreas de desmatamento, ele falou aos parlamentares que isso poderia ter sido evitado se os frigoríficos tivessem selado a moratória da carne no ano passado. "O acordo estava pronto e na última hora eles não assinaram alegando estarem sendo afetados pela crise econômica", disse.

O Código Florestal brasileiro foi duramente atacado por vários parlamentares. O ministro afirmou que é sensível à necessidade de mudanças, desde que não desfigurem os aspectos de proteção ambiental. Minc refutou a tese de que o País não precisa de áreas tão grandes de proteção ambiental com dados do aumento do número de espécies em extinção, que triplicou. Alguns parlamentares pediram a revogação de decretos que regulamentam a lei. "Quem revoga artigos é o presidente Lula", disse.

O ministro agradeceu aos parlamentares a oportunidade de esclarecer suas declarações e se colocou à disposição para novas conversas, lembrando ser essa a 33ª vez, em um ano à frente da pasta do Meio Ambiente, que vai ao Congresso. "Sempre virei, quer seja convidado, convocado ou por motivo próprio", garantiu.

Nenhum comentário: