Operação Arco Verde Terra Legal vai levar vários serviços às populações de 43 municípios
Nesta quarta-feira (10) três carretas partiram de Brasília para uma viagem de 20 mil quilômetros com destino a quatro estados da Amazônia Legal, levando cidadania, sustentabilidade e regularização fundiária às regiões campeãs do desmatamento na Amazônia. Durante três meses, elas vão percorrer os 43 municípios que fazem parte do Mutirão Arco Verde Terra Legal. O programa do Governo Federal envolve 12 órgãos públicos e vai estimular às populações a adotarem modelos de desenvolvimento sustentável para combater o desmatamento.
O Mutirão começa no dia 19 de junho e seu lançamento ocorrerá simultaneamente nos municípios de Alta Floresta (MT), Marabá (PA) e Porto Velho (RO) com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. O programa levará a essas localidades um conjunto de políticas públicas que vem sendo desenvolvidas, sob a coordenação da Casa Civil. A operação Arco Verde é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente.
A Operação Arco Verde Terra Legal tem como objetivos a promoção da regularização fundiária, a regularização ambiental, o acesso ao crédito, à assistência técnica especializada e à difusão tecnológica. O ministro Minc anunciou aos jornalistas presentes à coletiva de lançamento do programa que o MMA, além das atividades programadas para o Mutirão, vai contratar cerca de 1.500 brigadistas para atuar no combate aos incêndios florestais em 22 dos 43 dos municípios incluídos na iniciativa.
Segundo o ministro Minc, o Meio Ambiente estará presente com o pagamento por serviços ambientais, como forma de incentivar os agricultores familiares a preservar a floresta. De acordo com ele, o Fundo Amazônia, que recebe recursos nacionais e internacionais, pode realizar o financiamento para este tipo de atividade. O MMA também incentivará o manejo florestal comunitário, possibilitando a utilização organizada da floresta Amazônica, produzindo madeira legal. "Essa forma de manejo gera mais empregos e produz mais divisas do que a derrubada da floresta", explicou o ministro.
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